BELO HORIZONTE, BETIM, CONTAGEM, SETE LAGOAS, POUSO ALEGRE, PATOS DE MINAS, POÇOS DE CALDAS MINAS GERAIS
A premeditação de uma exploração e o manejo
florestal sustentável de uma floresta tropical, não é
possível fazê-la sem resultados confiáveis de um
Inventário Florístico. A aquisição e a análise de dados de
campo são os pré-requisitos para facilitar as tomadas de
decisões políticas, tanto para a utilização quanto para a
proteção do meio ambiente.
Por esse motivo, muitas construtoras, empresas
e empreendimentos a serem instalados, procuram os
serviços oferecidos pela Licenciar Consultoria
Ambiental, para realizar o levantamento de dados em
áreas vegetadas, estudo que faz parte do Licenciamento
ambiental destes empreendimentos. Associando
principalmente à determinação ou a estimativa das
variáveis de interesse dos órgãos competentes - como a
identificação florística, caracterização da área,
quantificação da vegetação arbórea, volume, estado
fitossanitário, dentre outros dados relevantes.
De um modo geral, pode-se conceituar
“Inventário Florístico”, como sendo uma atividade que
visa obter informações qualitativas e quantitativas dos
recursos naturais e ou socioeconômicos. Associado com
o objetivo a ser alcançado, os quais são estabelecidos de
acordo com a utilização da área (BARROS, 2008). Este
estudo é solicitado sempre que necessitam do
reconhecimento de uma área a ser explorada, de um
diagnóstico dos danos causados à vegetação, por alguma
atividade exploratória, para um manejo sustentável [...]
Quando o Inventário Florístico é solicitado por
Secretarias de Meio ambiente (SEMA) na esfera
municipal, muitas delas têm um Termo de Referência a
ser seguido, como por exemplo, a Secretaria Municipal
de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) da
Prefeitura Municipal de Contagem, conta com Termo de
Referencia para áreas que contém um número ≥ de 300
indivíduos arbóreos. O termo de referencia se faz de
fundamental importância, pois expõe os procedimentos,
dados que devem conter no estudo, serve de base para
elaboração do relatório final, além de padronizar o
estudo para todas as prestadoras de serviços.
Ao elaborar o Inventário Florístico, deve-se
saber se no município há um Termo de Referencia
específico, ou se usa o termo de referencia do Estado
(RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF Nº 1775 DE 14
DE DEZEMBRO DE 2012, para áreas acima de 50
hectares), e ser elaborado em cima dos critérios
propostos. Lembrando que deve ser feito por
profissionais qualificados, especialistas e acompanhado
pela Anotação de Responsabilidade Técnica.
Em locais onde não há um Termo de referencia
específico, é necessário porta-se de uma boa equipe
profissional, com ampla experiência para designar, usar
e adequar a melhor metodologia a cada área e bioma;
para realizar um Inventário Florestal conciso, com
dados e informações autênticas à realidade que se
mostra no campo. Pois, o mesmo provê de elementos,
informações para o planejamento da exploração, assim
como para a avaliação e determinação das estratégias
para o manejo florestal, propriamente dito.
O Inventário Florestal é a base para o
conhecimento da composição florística, do seu volume e
suas peculiaridades.
Referencias:
BARROS, P. L.; ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO
FLORESTAL. Universidade Federal Rural da Amazônia
Instituto de Ciências Agrárias do Pará. Belém 2008.
RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF Nº 1775 DE 14
DE DEZEMBRO DE 2012. Disponível em: <
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=
23396> Acessado em 17 de dezembro de 2015.
Autora: Ana Júnia Maria de Sousa - Bióloga Licenciada e Bacharela em Gestão Ambiental, Especialista em Avaliação de Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas
Degradadas na empresa Licenciar Consultoria Ambiental Ltda, dezembro de 2015.
Acesse o Texto em PDF: http://licenciarambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Invent%C3%A1rio-flor%C3%ADstico.pdf
Acesse o Texto em PDF: http://licenciarambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Invent%C3%A1rio-flor%C3%ADstico.pdf
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